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Fim do genocídio na Palestina!

  • Kai
  • Jun 15
  • 5 min read

Ampliar o movimento internacional e unir as lutas contra toda opressão! 

Ato em São Paulo contra o genocídio do povo palestino!
Ato em São Paulo contra o genocídio do povo palestino!

Número de afetados pelo genocídio

Muito embora Nakba – a Catástrofe, em árabe – já esteja em seu 78° ano, atualmente estamos com 663 dias ininterruptos dos palestinos sofrendo com genocídio, com a falta de alimento, com a falta de acesso à tratamentos médicos e com o terror de não saber o dia de amanhã. Além do sofrimento generalizado do povo palestino, esse é também um dos maiores assassinatos na história de profissionais da saúde (contabilizando 1.411), de funcionários da ONU (203), de profissionais da defesa civil (113) jornalistas palestinos (232) e de professores (800); sem contar a maior matança de crianças de todos os tempos, sendo de 9.997 por milhão de habitantes (3,55 vezes mais que aconteceu no período nazista na segunda guerra mundial). No total, são mais de 50.000 palestinos mortos - isso em março de 2025, segundo números oficiais, que sabemos que são subnotificados .


De acordo com a Addameer Prisoner Support and Human Rights Association, no dia 4 de junho de 2025 havia mais de 10.400 palestinos presos em masmorras israelenses, vários sendo menores de idade - com mais de 3.500 detidos sem acusação formal, julgamento ou garantia de processo legal devido.


Todos sendo pessoas com histórias, com redes familiares, comunitárias, amizades, sonhos e objetivos, que infelizmente tiveram seu futuro e vidas interrompidos por Israel somente por serem palestinos.


Ataques contra Irã

Na madrugada do dia 13/6 o estado de Israel atacou com bombardeamento aéreo e mísseis vários pontos no Irã, falando que estava mirando no programa nuclear do país e outros alvos militares mas atingindo bairros residenciais. Depois de meses de genocidio na Palestina, destruiu partes do sul do Líbano e invadiu e ocupou partes da Síria, Israel agora ataca o Irã, elevando muito mais a tensão na região toda e levando o Oriente Médio à beira de uma guerra maior. O governo do Irã retaliou a ação e com mísseis atingiu Israel, incluindo a capital Tel Aviv. Apesar desta reação, não podemos esperar que o governo reacionário e opressor do Irã seja algum tipo de salvação e resposta para a região e para o povo palestino. Uma guerra destes Estados só terão um resultado, o sofrimento da classe trabalhadora e o povo de toda a região.


Manifestações ao redor do mundo


O povo palestino resiste. Dentro e fora da Palestina a luta continua e as manifestações pró-palestina ao redor do mundo têm tomado proporções enormes. A classe trabalhadora de países como, Bangladesh, Irlanda, Suécia, Alemanha, França, Itália, Canadá e os EUA como também praticiamente todo o Oriente Médio e o norte da África seguem lutando para que essa violência não seja encoberta, para que as vozes palestinas sejam ouvidas e pelo fim do Genocídio promovido por Israel. Estudantes em universidades nos EUA e em outros países têm voltado a fazer acampamentos de solidariedade mesmo enfrentando repressão. Na França, portuários recusaram trabalhar com materiais bélicos indo para Israel seguindo exemplos de outros em Barcelona e na Bélgica. Mesmo que ainda são ações pequenas e isoladas, esses são algumas das melhores armas que temos para lutar contra o genocidio, junto com a resistencia ativa do povo palestino.


Flotilha da Liberdade e a Marcha global para Gaza


Ações de solidariedade e que chamam atenção a questão palestina como a Freedom Flotilla - Flotilha da Liberdade também são importantes! No dia 8 de junho de 2025, foram atacados e sequestrados violentamente os tripulantes do barco da flotilha, composta por 12 tripulantes, entre eles os ativistas Thiago Ávila,Greta Thunberg e a europarlamentar francesa-palestina Rima Hassan. A Flotilha levava ajuda humanitária ao território e tinha o objetivo de entregar comida e medicamentos à população palestina. Mesmo que quase todos os voluntários da flotilha tenham sido liberados devido à pressão internacional do movimento, eles passaram por situações de violência verbal e de cárcere em celas solitárias por se recusarem a aceitar a narrativa do Estado racista israelense de que eles estavam cometendo um crime! Três dos tripulantes ainda estão encarcerados em Israel devido aos ataques contra Irã e a suspensão de todos os voos. Eles precisam ser liberados já!


Enquanto isso, milhares de pessoas do mundo inteiro têm viajado rumo à fronteira do Egito com Gaza para romper o bloqueio na Marcha Global para Gaza e com o comboio da resiliência que partiu da Tunísia. Esse é um ato necessário que esta somando com a luta e levando solidariedade direto para o povo palestino. Porém, a ditadura reacionária do El-Sisi tem deportado, prendido e confiscado passaportes de participantes da marcha. É necessário que todas as pessoas presas sejam liberadas imediatamente e que a marcha seja deixada a seguir até Gaza!


Governo brasileiro

Embora o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha expressado sua solidariedade ao povo palestino e prestado apoio quando a África do Sul fez um pedido formal de acusação contra Israel por genocídio, o Brasil segue mantendo relações diplomáticas com Israel.


Empresas brasileiras têm vendido material bruto, como aço, e a Petrobrás ainda vende petróleo ao Estado genocida de Israel, além de que ainda existem alguns estados brasileiros que compram blindados e outros equipamentos bélicos. Para dar uma ideia, em 2023 o Brasil importou US$16,6 milhões em armas e munições de Israel. Os camburões que aterrorizam as comunidades nos morros e favelas foram testados primeiro contra o povo palestino.


O Itamaraty se posicionou sobre as mortes palestinas, reconhecendo o contexto de gravíssima situação humanitária na Faixa de Gaza, afirmando que o Brasil clamou pela libertação de Thiago Ávila, mas nada disseram a respeito de cortar relações diplomáticas e econômicas com Israel. Não podemos esperar que qualquer governo faça o necessário por vontade própria. Só a pressão de um movimento massivo e de luta é que poderá forçar o governo a se posicionar e romper relações com Israel e de implementar sanções.


Vamos à Luta!

Precisamos continuar a construção do movimento mundial em solidariedade ao povo palestino e pelo fim do genocídio! Expandindo em todos os lugares e unindo todas as lutas dos povos oprimidos por este sistema. O povo palestino nos inspira com sua resistência e resiliência, por isso que precisamos usar todos os meios necessários, incluindo ocupações, atos, boicotes e greves para garantir o fim do genocídio e lutar por uma Palestina livre e socialista!


O que defendemos


• Cessar fogo imediato em Gaza já

• Não a colonização da Cisjordânia!

• Pelo fim do bloqueio à Gaza! Romper o bloqueio para que entre alimentos e ajuda humanitária já!

• Não a guerra com o Irã!

• Romper todos os contratos econômicos e militares com o Estado genocida de Israel!

• Que os sindicatos de empresas que fazem negócios com Israel construam uma luta, incluindo greves, para impedir a colaboração dessas empresas com o genocídio

• Fortalecer o movimento internacional contra o genocídio como a Flotilha da Liberdade e o comboio da resiliência, além das mobilizações nas ruas.

• Construir uma luta para que Lula rompa as relações com Israel!

• Por uma intifada de massas pelo fim do Genocídio na Palestina!

• Por uma Palestina Livre, Segura, Igualitária e socialista!

• Fim de todas as opressões do sistema capitalista!

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